A alta de preços de alimentos em função do maior consumo, dólar e sazonalidade foi a principal responsável pelo aumento de 0,34% na inflação de Florianópolis em setembro, segundo o Índice de Custo de Vida calculado pela Udesc/Esag. No ano, o indicador acumulou aumento de 2,59% e em 12 meses, 3,77%. O resultado do mês passado só não foi pior para o consumidor porque o reajuste médio de 8,14% na tarifa de energia elétrica foi suspenso, observou o coordenador do índice, Hercílio Fernandes Neto. Essa mudança reduziu em -0,02 pontos percentuais a variação do mês.
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Leite, arroz, mamão e outros alimentos têm alta de preços em SC
De acordo com o indicador, as maiores altas em setembro foram registradas nos preços do óleo de soja (26%), arroz (15%), carnes (3,5%), leite e derivados (2,7%). No total, os alimentos tiveram alta de 1,4%, mas os adquiridos em supermercado subiram 2,5%. A alimentação fora de casa teve alta de 0,19%.
Conforme Fernandes, as elevadas exportações de soja principalmente, em função da alta demanda na China, está elevando preços de vários alimentos, direta ou indiretamente. A soja e o milho, os dois mais caros, integram a alimentação animal, que impacta em preços de carnes, leite e derivados. São preços que vão seguir caros nos próximos meses.
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