O agronegócio catarinense é um dos mais competitivos do mundo, responde por 31% da geração de riquezas do Estado – o PIB – mas, por sua natureza, requer atenção em diversos aspectos para que a engrenagem siga em equilíbrio. Lideranças nacionais e estaduais do setor como o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, a presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes do Estado (Sindicarnes), Irani Pamplona tiveram audiência nesta segunda-feira com o governador Carlos Moisés da Silva, que estava acompanhado do secretário de Agricultura e Pesca, Ricardo Gouvêa.
Continua depois da publicidade
O objetivo foi convidar Moisés para participar do Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (Siavs 2019), que será dia 27 de agosto em São Paulo. Mas aproveitaram para pedir apoio ao governador para evitar vulnerabilidades ao setor.
Francisco Turra falou que o momento é de expansão do setor porque as exportações estão em alta, especialmente para a Ásia, mas as empresas vão investir nos Estados onde haverá o melhor ambiente de negócios. Para o presidente da ABPA, a questão dos incentivos fiscais foi encaminhada e o atraso nas licenças para exportações, que chegou a acumular 1,3 mil contêineres, está quase resolvido. Outro ponto de atenção é a necessidade de manter a vigilâncias nas fronteiras para evitar febre aftosa.
Carnes à China
As projeções da ABPA são de que o Brasil vai exportar este ano cerca de 1 milhão de toneladas de carne suína com o impulso das compras chinesas. Ano passado, exportou cerca de 650 mil toneladas, sendo 55% de SC. Do total deste ano, o Estado deve responder por cerca de 50%, prevê o presidente da associação, Francisco Turra. A China teve que reduzir em 10% seu rebanho por causa da peste suína africana. Além disso, também enfrenta gripe aviária. Por isso, está comprando mais frango e SC avança nesse produto também.
:: Exportação de suínos de SC aumenta 13% em março
Continua depois da publicidade