Com vendas em alta no Brasil e exterior, a BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, está contratando 500 trabalhadores para atuar na produção das unidades de três cidades catarinenses: Concórdia, Chapecó e Capinzal. São oferecidas vagas também para portadores de necessidades especiais (PCDs) e os admitidos deverão começar a trabalhar em breve. A companhia antecipou que o processo de seleção inclui teste rápido para Covid-19, diante da necessidade de rígidos controles de prevenção da doença.
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Esta é a maior ampliação de quadro de pessoal feito pela BRF nessa fase após o início da pandemia. A última série de admissões foi em abril, quando a empresa admitiu 2 mil pessoas para substituições de trabalhadores do grupo de risco para o novo coronavírus em todas as suas unidades no Brasil e no mundo. A multinacional, que tem sede oficial em Itajaí, emprega mais de 90 mil pessoas no país e exterior.
Entre os principais pré-requisitos para conseguir uma vaga agora é residir na cidade onde está a unidade ou em cidade próxima. A empresa informa que não exige ensino fundamental completo. O recrutamento começa pelo processo digital e, entre os pré-requisitos, está morar na cidade onde está a unidade ou em cidade próxima. Não é preciso ter ensino fundamental completo. Interessados podem se inscrever no site da companhia brf.com/talentos e buscar vaga de operador de produção I, indicando a cidade onde quer atuar.
Exportações em alta
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As agroindústrias catarinenses estão operando a plena capacidade nas suas unidades de carne suína, especialmente em função do aumento das exportações para a China. As últimas informações são de que o gigante asiático está com estoques baixos porque ainda não conseguiu recuperar sua produção atingida pela peste suína africana. A expectativa é de que comprará ainda mais esse produto do exterior e SC é um dos principais fornecedores.
No período de janeiro a agosto deste ano, o Estado obteve US$ 742 milhões de receita com exportações de carne suína, 42,7% mais que no mesmo período do ano passado. SC lidera venda do produto pelo Brasil, respondendo por 51,7% da quantidade exportada por ser reconhecido como livre de aftosa sem vacinação pela Associação Internacional de Saúde Animal (OIE). O principal destino é a China, mas outros mercados também são atendidos.
O Estado é grande produtor de carne de aves, mas a demanda está baixa no exterior em função da queda de consumo devido à pandemia e da maior oferta mundial. No período de janeiro a setembro, as exportações de aves de SC alcançaram faturamento de US$ 876 milhões, com recuo de 37% frente ao mesmo período de 2019.