Joinville vai ganhar um laboratório aberto e vivo no Ágora Tech Park para aproximar atores do mercado como empresas de tecnologia, academia, setor público e sociedade civil, conjunto também conhecido como “quadrupla hélice” de ecossistemas de inovação. O investimento será de R$ 15 milhões com recursos não reembolsáveis da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) do governo federal.
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A projeção é de que o novo prédio, denominado Ágora.Uni, ficará pronto em 2023. É a quarta unidade do parque joinvilense. O Ágora aproveita a série de recursos que o Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do programa Ambientes de Inovação, da Finep, está liberando para investimentos.
De acordo com o presidente do Ágora Tech Park, Emerson Edel, será um projeto que desde o início terá participação de todos os atores do ambiente de inovação. A expectativa é de que resulte em grande impacto econômico e social. Para a Finep, é esperado, com esse investimento, um aumento de competitividade com a integração de academia e empresas de TI.
Instalado no complexo do Perini Business Park, o Ágora, nos últimos 16 meses, atraiu 108 negócios e cresceu 168,4% em volume de operações. O complexo gera 1.418 empregos diretos e faturamento de R$ 790 milhões.
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Com o Ágora.Uni, a projeção é de que o total de empregos cresça 49% e chegue a 2,1 mil até 2024. O número de empresas está previsto para 148 em dois anos, o que significa 40 a mais frente o total de hoje.
Principal polo de tecnologia de Joinville, o Ágora Tech Park abriga sedes de 29 empresas, tem 15 startups incubadas, 27 negócios de coworking, 14 instituições empresariais, oito laboratórios de inovação e nove operações de gastronomia. Além disso, está ao lado do campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde são formados principalmente engenheiros.
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