O aerogerador instalado em parceria entre a WEG, Engie Brasil Energia e Celesc, iniciou operação comercial dia 23 de fevereiro. Baseado em Tubarão, Sul de Santa Catarina, ele tem potência instalada de 4,2 MW. A atividade foi autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), também parceira desse projeto nacional de pesquisa e desenvolvimento (P&D).
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Maior pesquisa do país nessa área, ele recebeu investimentos de R$ 223 milhões. Desse montante, R$ 80 milhões foram da Engie, R$ 30 milhões da Aneel e a outra parte veio dos demais grupos empresariais.
O aerogerador foi fabricado na WEG em Jaraguá do Sul. Juntos, o gerador, o hub e a nacele (cabine que abriga equipamentos) pesam 201,3 toneladas. As pás eólicas foram feitas pela Caucaia, no Ceará e vieram de navio.
Segundo comunicado das empresas, a pesquisa deu o resultado esperado e a WEG está apta a fornecer para novas plataformas de geração eólica de até 6MW. O equipamento instalado estava funcionando de forma experimental há alguns anos e ele todos equipamentos necessários no ano passado. Agora, foi autorizado a operar comercialmente.
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A energia gerada está sendo distribuída ao sistema nacional pela Engie. A multinacional francesa, que é a maior geradora privada do país, vendeu recentemente o complexo térmico Jorge Lacerda, em SC, porque focou geração limpa.
Presidente e diretor de Relação com Investidores da Engie, Eduardo Sattamini, diz que todos ganham com o desenvolvimento da tecnologia nacional de aerogeradores, o que otimiza custos e a logística.
-Ver um parceiro do porte da WEG disponibilizando ao mercado um equipamento de excelência com o apoio e expertise da Engie é motivo de muito orgulho – afirma Sattamini.
Para o gerente do projeto na Celesc, Roberto Kinceler, os testes com esse aerogerador mostram que o Brasil, agora, faz parte dessa cadeia de produção. Além disso, o produto também pode ser exportado.
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A WEG e a Engie contam com uma série de projetos conjuntos. Uma é fornecedora da outra, na área energia.