Com ações prioritárias em quatro eixos: tecnologia, turismo, saúde e educação, a Associação Empresarial de Florianópolis (Acif) lança hoje o Pacto Floripa. O objetivo é acelerar a retomada econômica e tornar o município ainda mais competitivo em nível local, nacional e internacional, informa o presidente da entidade, Rodrigo Rossoni. A apresentação oficial será nesta quarta-feira, às 19h, com participação do consultor Vicente Falconi.

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Com a participação de mais de 30 entidades e 68 pessoas, das quais 46 voluntárias, mais a consultoria Falconi, o Pacto foi elaborado em dois meses e meio, o que Rossoni considera rápido para um projeto assim. Entre as entidades apoiadoras estão o Sebrae-SC e a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate). A prefeitura de Florianópolis, por meio de diversas secretarias, também participou ativamente na elaboração de propostas. Uma das premissas foi que o plano considerasse como critério os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas.

Acif elabora o Pacto Floripa para retomada pós-pandemia

– Como os setores que vamos priorizar envolvem vários segmentos da economia, a gente precisa ter uma visão bem estratégica. Entendemos, por exemplo, que para tecnologia precisamos fortalecer o ambiente de negócios. Isso está conectado, de alguma maneira com a educação – afirma Rossoni.

Para fortalecer o setor de tecnologia, foram previstas medidas como o fortalecimento das verticais do setor para atender a todos os diferentes setores da economia. O plano inclui também fortalecer a colaboração entre setores, estruturar um programa acessível de formação profissional, aperfeiçoar e integrar os programas de incentivo e apoio às startups e, também articular questões tributárias e de incentivo para reduzir burocracia ao setor.

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Para o setor de turismo, segundo o presidente da Acif, o plano é implementar ações voltadas para soluções que ajudar o setor a superar o grande impacto da crise. O objetivo é, também, criar um programa de capacitação e disseminar mais a adoção do turismo 4.0.

No Saúde e Bem Viver, se olha para a cidade como um todo e para o setor de saúde, que sofreu muito com a pandemia. Então, entre as medidas estão protocolos de segurança em saúde, prontuários médicos digitais, criar um Hub de saúde e bem viver de referência internacional e criar um programa de saúde mental, necessidade que ficou evidente durante a pandemia.

Para a educação, o pacto olha para as empresas de educação, que foram afetadas pela crise. Entre os projetos estão um programa de escola segura em função do novo coronavírus, fomentar o ensino híbrido escola e home office, trabalhar para evitar a evasão escolar e fomentar a criação de novos cursos digitais.

Conforme Rossoni, a entidade trabalha para elevar o desenvolvimento de Florianópolis para patamares de primeiro mundo. Ele cita como exemplo o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) instituído pela ONU. O último de Florianópolis é 0,84, mas a meta é chegar próximo do registrado pela Noruega, 0,94, que é o maior do mundo.

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O objetivo é iniciar logo medidas previstas nesse pacto estratégico e fazer um trabalho em parceria entre o setor privado, o setor público e entidades do terceiro setor, observa Rossoni.