Além de entregar aos candidatos ao governo de Santa Catarina nove sugestões para melhorar o ambiente de negócios ao setor no Estado, a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) assinou nesta semana propostas para o setor de TI no país. Para essa etapa, aderiu a dois manifestos nacionais elaborados pela Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro) e a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes).

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São destaques nas duas listas o apelo para investir em qualificação profissional e melhorar o ambiente regulatório. Nesse caso, as sugestões incluem melhoria do marco para startups, regulação do teletrabalho e um marco para o uso de inteligência artificial. O setor também cobra mais acesso a crédito. Essas entidades nacionais representam mais de 2,5 mil empresas no país.

O vice-presidente de Relacionamento da Acate, Diego Brites Ramos, afirma que a entidade, como representante do setor no Estado, avalia que é necessário reivindicar uma agenda político-regulatória para o setor em nível nacional. Isso porque o ambiente de negócios precisa ser melhorado.

– Estamos conectados com as demandas nacionais e reconhecemos a importância dos pontos levantados pela Abes e Assespro. No Estado, elaboramos nossa própria pauta aos candidatos ao governo e percebemos que o movimento nacional só fortalece a necessidade em investimentos voltados à inovação e infraestrutura, estímulo à capacitação de profissionais e melhorias regulatórias – explica o empresário.

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A pauta número um aos postulantes à Presidência escolhida pelas entidades foi a qualificação profissional. Segundo a Acate, as projeções são de que o setor, somente em Santa Catarina, vai abrir 16,6 mil vagas em 2023.

Para todo o Brasil, até 2025, a estimativa da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) é de que serão abertos mais de 530 mil novos postos de trabalho. Nessa área, as sugestões incluem melhoria e ampliação, tanto do ensino técnico profissionalizante quanto do ensino superior, nos cursos de ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês).

Na área de mudanças regulatórias, as sugestões visam melhorias para desburocratizar a inovação e melhorar a competitividade do Brasil no mercado internacional do setor. Nesse conjunto de medidas estão a melhoria do marco das startups para ampliar investimentos e regulamentação do teletrabalho.

A pauta da Assespro cobra também governos digitais, combate à propagação de fake news, e uma legislação trabalhista mais favorável a empresas intensivas em capital humano. A Abes cobra mais regulações para melhorar a inserção do setor na economia.

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