Gerar riqueza em diversos setores econômicos mantendo a floresta em pé. Este é o foco do Polo de Referência em Bioeconomia do Pará, que está sendo implantado na cidade de Santarém. Uma das entidades parceiras para instalar esse ecossistema é a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), que foi convidada pelo Sebrae Nacional e Sebrae do Pará e aceitou o desafio.
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Como parte dessa integração, executivos do Sebrae que atuam no projeto visitaram a Acate na última semana, em Florianópolis. Fizeram contatos com empresas de SC para alinhar estratégias visando o desenvolvimento econômico sustentável no novo ecossistema de inovação.
Para eles, modelo de ecossistema inovador como o de SC inspira um polo voltado à bioeconomia, que inclui tecnologia e diversos outros setores. Mantendo a floresta amazônica em pé, o polo prevê desenvolver negócios nos setores de alimentos, bebidas, medicamentos, químicos, fertilizantes, biocosméticos, moda, design, novos materiais sustentáveis e transportes.
– A nossa base é manter a floresta em pé, com impacto econômico, social e ambiental. Trabalhamos com tudo o que venha a fazer com que as pessoas permaneçam dentro da floresta, produzam e mantenham a floresta em pé porque, hoje em dia, o que acontece é que as pessoas exploram e vão embora para as grandes capitais. O que a gente quer é que as pessoas consigam gerar valor e se mantenham na terra onde elas nasceram para fazer com que os ciclos se renovem com sustentabilidade – explicou Aline Vanetta, coordenadora do Polo Estadual de Bioeconomia do Sebrae Pará, que esteve em SC.
O Sebrae Nacional incentiva 14 polos de referência no Brasil. Em SC, apoia o setor de startups. No Rio Grande do Sul é a indústria, em São Paulo a economia criativa e no Espírito Santo o turismo, entre outros.
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Também em Florianópolis, o coordenador do Polo Sebrae de Bioeconomia, Thyago Gatto, disse que o objetivo é levar os conceitos do polo de tecnologia de SC para o Pará.
Os gestores do Sebrae Pará foram recebidos na Acate pelo diretor executivo da entidade, Gabriel Sant’Ana. Segundo ele, a Acate vai agregar o conhecimento que acumulou em 27 anos de atividades para colaborar com o desenvolvimento do polo do Norte, que será em Santarém e também Belém.
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