A Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) assinou nesta quarta-feira (24) com o banco Bradesco uma parceria para o desenvolvimento de inovação. Startups de SC, por meio da Inovabra, habitat de inovação do banco, poderão fornecer soluções e serviços tanto para o Bradesco quanto para grandes clientes da instituição.

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Segundo o presidente da Acate, Daniel Leipnitz, essa parceria representa uma grande oportunidade ao setor de tecnologia do Estado. Na foto, o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) do banco, Antranik Haroutiounian (D) assina o acordo com Leipnitz (E).

Habitat de inovação

Inaugurado em fevereiro do ano passado em São Paulo, o Inovabra, habitat de inovação do Bradesco, tem cumprido sua função de gerar negócios. Conta com conexões com 70 grandes empresas clientes do banco e, em um ano, o faturamento das startups participantes cresceu 55%, informa o gestor do InovaBra, Lucas Nogueira e Nogueira. A decisão de fazer parceria com a Acate foi para se aproximar de outros centros de excelência no Brasil para oferecer mais soluções a grandes empresas e também para a própria instituição.

Entre as áreas de interesse estão inteligência artificial, Big Data e blockchain. O evento de quarta-feira, na Acate, contou com a participação das principais lideranças do setor de TI de Florianópolis e também com o diretor de Tecnologia e Inovação do governo de SC, Félix Fernando da Silva, e o superintendente de Tecnologia e Inovação da Prefeitura de Florianópolis, Marcus Rocha. O diretor de P&D do banco falou sobre a rápida evolução do uso de inteligência artificial com a BIA, que atende cada vez mais a demandas de clientes por meio de voz.

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— Escolhemos a Acate pelo nível de excelência – disse Nogueira.

Entre as áreas de interesse estão Big Data, Blockchain e inteligência artificial, que o banco tem desenvolvido com o Wotson, da IBM. Representantes do governo do Estado e da prefeitura também participaram do evento.

Empregos

A exemplo do Brasil, o Estado fechou março com saldo negativo no emprego, segundo o Caged. Foram 2.976 vagas a menos. A sazonalidade afetou serviços, comércio e agropecuária. A indústria abriu 2.253 vagas mês passado e acumula no ano 27.910 novos empregos no Estado, apurou o observatório da Fiesc. Como o Carnaval foi no início de março, as empresas de comércio e serviços demitiram logo após. Fortes no turismo, Florianópolis fechou 2.578 vagas, Balneário Camboriú 448 e Itapema 317. A sazonalidade pesou também na agropecuária. Com o fim da colheita da maçã, Fraiburgo teve saldo negativo de 905 vagas e Monte Carlo, de 514. Joinville, que liderou com 930 vagas, teve certo equilíbrio na geração de vagas nos serviços, indústria e comércio.

Apreensão na saúde

A decisão do Supremo Tribunal Federal de derrubar o percentual de verba do Estado para a saúde de 15% para 12% gera apreensão. O Conselho Regional de Medicina de SC (CRM-SC) manifestou preocupação e defendeu investimentos em serviços adequados de saúde. Sem dúvida, entre os que mais sofrem com a má distribuição de recursos à saúde no Estado são os cidadãos de Joinville que precisam sustentar um hospital de alta complexidade, o São José. A prefeitura joinvilense destina 41% da receita para saúde, um dos maiores percentuais do Brasil. Se não faz, a Justiça obriga. A metade desse gasto deveria ser do Estado.

Aneel e Engie

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a operação comercial do conjunto eólico da Engie em Umburanas, da Bahia, com geração de 360 MW.

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