A Copa do Brasil é uma competição na qual nem sempre os favoritos avançam. Basta dar uma rápida pesquisada na internet para lembrar quantas vezes as "zebras" passearam no torneio. E a estatística aumentou desde o ano passado, quando as duas primeiras fases passaram a ser disputadas em jogos únicos.
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O Itabaiana-SE, adversário desta quarta do JEC, nem era tão distante tecnicamente do Tricolor. Em outras ocasiões, o Joinville era mais favorito e passou aperto ou até acabou desclassificado — leia-se Aracruz-ES (2013), Novo Hamburgo-RS (2014), Ituano-SP (2015), Comercial-MS (2016 e 2017), São Raimundo-PA (2017) e Gurupi-TO (2017).
De qualquer forma, todos sabiam que o Joinville era superior ao Itabaiana. No entanto, era preciso mostrar isso dentro de campo. E no primeiro tempo de pouco futebol, a melhor chance foi do Joinville, quando Madson teve seu gol evitado por Andrade aos 21 minutos.
Na segunda etapa, como jogava pelo empate, o Joinville se retraiu e passou a explorar os contra-ataques. Os donos da casa cresceram e exigiram uma linda defesa de Matheus aos 30 minutos. Mas, a exemplo de outras partidas da temporada, os comandados de Rogério Zimmermann foram cirúrgicos. Aos 35, Thiago Alagoano contou com a sorte, pois no esbarrão com o zagueiro a bola sobrou limpa para Elias marcar o gol do jogo.
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Pronto. Estava aí a vitória do JEC confirmada. Apesar de alguns sustos, o time cumpriu seu papel. Jogou como favorito, honrou sua tradição de clube duas vezes campeão brasileiro. Neste tipo de confronto, às vezes é preciso dizer que "Eu sou o Joinville, uma potência do Sul, joguei a Série A há dois anos e vou passar". Foi o que o Tricolor fez.
De quebra, ganhou R$ 600 mil que darão fôlego ao caixa e quebrou o jejum de vitórias fora de casa — uma preocupação a menos para o torcedor.
Resta agora, uma boa exibição como visitante no Campeonato Catarinense. Quem sabe ela aconteça no domingo, diante do Figueirense, adversário batido pelo Tricolor nas três últimas visitas ao Estádio Orlando Scarpelli — Série A 2015 (0 x 2), Catarinense 2016 (1 x 2) e Catarinense 2017 (0 x 2).