A coluna levantou um pequeno histórico da Série C, que analisa qual foi o desfecho de equipes que tinham pontuação igual ou inferior a do JEC em quatro rodadas. Desde 2012, 31 times passaram por esta situação. Destes, 16 foram rebaixados – Tupi-MG (2012); Rio Branco-AC, Crac-GO (no campo) (2013); Treze-PB, Crac-GO, São Caetano-SP e Duque de Caxias-RJ (2014); Águia-PA, Icasa-CE, Madureira-RJ e Caxias-RS (2015); River-PI e Guaratinguetá–SP (2016); e Moto Club-MA, ASA-AL e Mogi Mirim-SP (2017).
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Embora mais de 50% dos times que viveram esta situação tenham sido rebaixados, houve exceções neste período. Em 2012, o Duque de Caxias-RJ somava três pontos em quatro rodadas e se classificou com 29, na segunda colocação da chave B.
Três anos depois, no grupo A, o Confiança-SE fez algo semelhante. Na quarta rodada, havia ganho apenas dois pontos. No entanto, conseguiu alcançar a quarta posição, com 31, avançando às quartas de final. Nem Duque de Caxias nem Confiança subiram (perderam a vaga no mata-mata), mas a dupla provou que é possível reagir, apesar do histórico mostrar o contrário.
De qualquer maneira, a estatística ilustra o tamanho da missão que o Joinville terá a partir do próximo sábado – e como o Tricolor terá de contrariar a história. Serve como alerta, especialmente se o JEC não vencer o Cuiabá.
Este é o risco de uma competição como a Série C. Como o campeonato é curto – apenas 18 rodadas – um começo ruim pode custar muito caro para as pretensões de acesso. Para piorar, a crise (acompanhada pela pressão) pode afundar o clube na zona de rebaixamento.
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