O Joinville Esporte Clube (JEC) pode ter a sua marca exposta em mais uma modalidade de Joinville. O departamento de marketing do Tricolor começou a ter conversas com a direção do Basquete Joinville para tentar formalizar uma parceria já a partir da disputa da próxima edição do Novo Basquete Brasil (NBB). A ideia é unir forças para haver ganhos dos dois lados – no JEC, tornar a marca mais forte e atrair torcedores (e possíveis sócios) do basquete. Para o basquete, a lógica é a mesma: ter o apoio dos torcedores tricolores em suas partidas no Centreventos.

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Uma conversa entre o gerente de marketing do JEC, Thiago Meira, e o gerente técnico do basquete, Kelvin Nunes, pode acontecer ainda nesta quinta. Nela, será discutido o modelo de parceria. A ideia é que se faça apenas uma cessão de uso de marca do JEC – como o clube faz, por exemplo, para produtos licenciados.

O modelo do futsal, com o JEC/Krona, é diferente. Apesar de ter o comando de Valdicir Kortmann, a administração está com a instituição Joinville Esporte Clube. Neste modelo, é preciso a criação de um departamento específico e aprovação do conselho deliberativo. Para facilitar as coisas, a parceria com o basquete manteria CNPJs diferentes, com o uso apenas da marca do clube.

Para o JEC, a parceria seria também uma maneira de ofertar outros eventos aos sócios. A ideia do departamento de marketing é oferecer descontos de 50% nos jogos do futsal e do basquete. Há um estudo de criação de um plano que até ofereça entrada gratuita em todas as modalidades. No entanto, esta possibilidade dependerá da aprovação do JEC/Krona e do Basquete Joinville. Resumidamente, o Joinville tenta criar alternativas para os atuais e futuros sócios.

O Basquete Joinville quer ampliar sua presença na cidade. Em termos de arrecadação, a equipe já foi a sexta colocada na última edição do NBB – ficou atrás apenas de Flamengo, Bauru, Franca, Caxias e Basquete Cearense. Mas a marca JEC é atrativa para conquistar os torcedores do futebol que, eventualmente, relutam em ir ao Centreventos por não ser o “JEC que está em quadra”.

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A única preocupação da administração do basquete é em relação às regras de comportamento impostas pela Liga Nacional de Basquete (LNB). Para isso, seria necessária uma conversa com líderes da União Tricolor e outros representantes de torcida para explicar, por exemplo, que não se pode levar nenhum instrumento para o ginásio, sob o risco de multa para a equipe mandante.

Na última edição do NBB, o Joinville foi uma das exceções ao terminar o campeonato sem multas – clubes como Flamengo, Vasco, Botafogo e Bauru, por exemplo, foram multados por excessos de seus torcedores.