O conselho deliberativo do JEC esteve reunido na noite de quinta-feira para expor a auditoria feita no clube. Foram analisados 89 contratos de mútuos (empréstimos) feitos na gestões de 2015, 2016, 2017 e 2018. E a auditoria apontou que há divergências entre os números do relatório e o que foi apresentado no balanço do Joinville deste ano. De acordo com o balanço, a dívida do clube é de R$ 42 milhões. No entanto, pelo que foi auditado, este número é menor.
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Os principais pontos de divergência estão nos valores a serem recebidos pelos ex-presidentes Jony Stassun e Nereu Martinelli. Embora não tenha divulgado à imprensa os valores, o conselho fiscal (que acompanhou de perto a auditoria) alega que há uma pequena divergência no valor que o Joinville deve a Jony e uma grande diferença em relação ao valor devido a Nereu Martinelli.
Como o relatório do conselho não está finalizado, são aguardadas as justificativas dos dois ex-dirigentes (na próxima reunião do conselho, em novembro) para que o processo possa ter andamento. Cerca de 20 conselheiros acompanharam a divulgação do relatório.
Futebol
Na reunião, o presidente Vilfred Schapitz informou que deverá apresentar um novo técnico na segunda-feira. Ainda disse que cerca de 12 jogadores já estão encaminhados para reforçar o Tricolor. Como o clube está sem recursos, surgiu a dúvida: como o JEC terá condições para bancar este time? A coluna apurou que a diretoria tem buscado empresários da cidade para bancar os salários dos atletas.
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Saíram
Antes de chegarem novos atletas, o Joinville anunciou a saída de dois jogadores que tinham contrato até o fim da Copa Santa Catarina: o lateral Itaqui e o volante Renan. Agora, dos seis contratados, restam quatro: o goleiro Ricardo Vilar (com contrato até o fim da Copinha); o meia Allan Dias (contrato termina no fim da Série D); o zagueiro Rodolfo (contrato até fim da Série D); e o atacante Nathan (contrato até o fim do Estadual).