Bruno Aguiar não é mais jogador do Joinville. Jogador e clube assinaram a rescisão de contrato na manhã desta sexta-feira. Segundo a publicação oficial do JEC, o término do vínculo aconteceu por vontade do próprio atleta, que estaria insatisfeito com o próprio desempenho e com o rendimento da equipe.
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O fim do vínculo entre Bruno Aguiar e Joinville resolve a novela criada na noite de quinta-feira, quando jogador e presidente negaram que ocorreria uma rescisão.
Na quinta-feira, o radialista Charles Fischer informou, no site Esporte Joinville, que o jogador teria acertado a rescisão com o clube. Vilfred e Bruno, no entanto, negaram a informação.
– Amanhã (sexta), treinarei normal. O que aconteceu foi apenas que o presidente me deu um auxílio para eu resolver um problema particular em São Paulo – informou Bruno, em entrevista à coluna na quinta.
O presidente Vilfred Schapitz também havia confirmado que o zagueiro continuava no clube, chegou a elogiar o atleta e disse que a saída dele se tratava de um mal-entendido em razão de um problema jurídico entre Bruno e JEC.
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– Ele continua jogador do JEC. Resolvemos a questão jurídica e ele é um grande parceiro do clube. Foi campeão aqui conosco em 2014, merece nosso respeito – disse Vilfred, na quinta-feira.
O mal-entendido se tratava de uma ação judicial movida Bruno Aguiar contra o clube. Ele cobrava os salários não recebidos na sua última passagem pelo clube. A ação permaneceu na Justiça e, no seu retorno ao JEC, neste ano, o zagueiro concordou em retirar a ação para acertar os pagamentos de forma parcelada diretamente com o clube.
No entanto, segundo o jogador e o presidente Vilfred Schapitz, por um descuido, o advogado de Bruno não retirou a ação e ela bloqueou as contas do Joinville na quarta-feira.
O caso repercutiu muito mal, principalmente junto aos conselheiros que exigiram a saída de Bruno – na segunda, em reunião no conselho, o presidente já havia recebido pedidos para afastar o jogador.
OPINIÃO
Na publicação de quinta-feira (leia aqui), a coluna afirmou que, apesar das negativas dos dois lados, não era possível cravar a permanência de Bruno Aguiar. A história era estranha e havia muitos diretores e conselheiros exigindo a saída do zagueiro em razão do bloqueio das contas do JEC.
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Como se imaginava, pela situação exposta e pela maneira como ela foi conduzida, as negativas dos dois lados serviram apenas para ganhar tempo. A sexta-feira trouxe novidades previsíveis. De qualquer maneira, os dois lados (Vilfred e Bruno) saem do caso com a imagem desgastada após negarem a rescisão. Seria mais fácil, neste caso, não dizer nada.