O juiz Uziel Nunes de Oliveira, da 1ª Vara Cível da Comarca de Joinville, confirmou que a primeira audiência de conciliação entre o ex-presidente do JEC, Jony Stassun (foto), e os representantes do clube ocorrerá no dia 28 de janeiro, às 15h, na 1ª Vara Cível da Comarca de Joinville. Este é o processo no qual Jony cobra R$ 5,2 milhões do JEC em empréstimos feitos ao clube desde que assumiu a gestão do Tricolor, em abril de 2016.
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De acordo com a argumentação da defesa de Jony, o ex-dirigente emprestou R$ 2,4 milhões por meio de sua pessoa física; R$ 1,8 milhão em nome da Romaço (empresa de Jony); e R$ 890 mil por meio da empresa Irmãos Stassun e Cia. (também de Jony), totalizando os R$ 5,2 milhões.
No processo, há citações da confissão de dívida, assinada pelo superintendente-geral da época, Ed Carlos Natali, e alegações de que o Joinville não fez nenhum pagamento, mesmo recebendo recursos de vendas de atletas, patrocinadores e sócios.
Vale lembrar que esta cobrança do ex-presidente motivou o conselho fiscal a promover a auditoria das gestões de 2015, 2016, 2017 e 2018. Há quase duas semanas, foi apresentado o relatório ao conselho deliberativo no qual a auditoria analisou 89 contratos de mútuos (empréstimos).
Na ocasião, este relatório apontou pontos de divergência, entre eles, os valores a serem recebidos pelos ex-presidentes Jony Stassun e Nereu Martinelli. Embora não tenha divulgado à imprensa os valores, o conselho fiscal (que acompanhou de perto a auditoria) alega que há uma pequena divergência no valor que o Joinville deve a Jony e uma grande diferença em relação ao valor devido a Nereu Martinelli.
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O próximo passo do conselho deliberativo é aguardar as justificativas dos dois ex-dirigentes para finalizar o relatório. A ideia inicial é de que elas fossem apresentas na próxima reunião do conselho, em novembro. No entanto, tudo indica que o caso só era apresentado na reunião de dezembro – a próxima pauta da reunião do conselho, em novembro, deve ser a aprovação do novo estatuto do JEC.