O Tupi-MG é o vice-lanterna da chave, um adversário obviamente mais fraco em comparação aos demais da chave, mas em termos de atuação e entrega o Joinville foi melhor na tarde deste domingo, na Arena.
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Quem foi ao estádio viu mais jogadas pelo lado direito com a dobradinha Jonas/Breno; um lado esquerdo seguro com Eduardo; uma boa estreia do zagueiro Gualberto; mais velocidade no setor ofensivo. No entanto, estas evoluções ainda não se traduziram em três pontos.
O resultado foi péssimo porque o JEC continua afundado na lanterna e precisa de duas rodadas (com sorte) para deixar a zona do rebaixamento. E mesmo as evoluções podem se perder se os resultados não aparecerem para darem confiança ao trabalho.
No jogo, faltou capricho para conseguir o triunfo. Houve finalização de cabeça de Breno por cima no primeiro tempo; chute da Davi na trave; chute de Rafael Grampola rente a trave, cabeçada de André Baumer por cima. O JEC criou chances, como observou bem Márcio Fernandes, faltou aproveitá-las.
O Tupi deu alguns sustos, nas principais oportunidades com Reis (no primeiro e no segundo tempo) nas bobeadas únicas de Gualberto e André Baumer. Como estavam sem ritmo de jogo, dá para perdoá-los, especialmente porque os antigos titulares estavam errando muito mais.
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O saldo só não foi bom porque faltou a vitória. De qualquer maneira, a entrevista de Márcio Fernandes foi lúcida: se mantiver esta atitude e atuação, com mais eficiência, o JEC pode reagir. Principalmente, se jogadores como Madson, Alex Ruan e Misael crescerem. Este trio pode ser o gás que falta ao Joinville ofensivamente.
A esperança ainda existe pelo que se viu. Resta saber se haverá tempo e se a sorte também estará ao lado do JEC para os resultados aparecerem.