O novo gerente de futebol do JEC, Agnello Gonçalves, começou bem no Tricolor. Pelo menos em sua entrevista coletiva, demonstrou um discurso humilde, consciente das dificuldades do clube, mas principalmente atento a algo que o Joinville não tem há anos: uma linha de trabalho (veja a entrevista completa no site de "A Notícia").
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Nos últimos quatro anos, o Tricolor contratou mais de 120 jogadores. Por que? Pela falta de ideia de trabalho. Tudo passava por um gerente de futebol que decidia e apenas informava o presidente ou pela influência direta de treinadores. Recentemente, o próprio Márcio Fernandes trouxe Gualberto, Filipe Costa, Tiago Ulisses e Zotti, jogadores que custaram aos cofres do clube, pouco renderam e dificilmente serão aproveitados pela nova comissão técnica.
Márcio Fernandes é apenas um exemplo. Foi assim também com Lisca, Rogério Zimmermann e Matheus Costa. Se finalmente conseguir estabelecer uma linha de trabalho do clube, Agnello já terá contribuído bastante em sua gestão.
O que não ficou claro é o tempo que será necessário para a criação desta linha de trabalho e como ela vai funcionar. Quem irá formatar as diretrizes desta ideia? Agnello e o comitê de futebol? Outros diretores? O conselho também irá contribuir? Em relação ao prazo, será algo que precisará ser formatado com rapidez, afinal, no próximo mês, o JEC estará em campo pela Copa Santa Catarina e precisará de um elenco e comissão técnica.
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