O JEC ganhou, fez uma exibição boa, mas isso nada adianta na penúltima rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. Na verdade, o jogo deste domingo só ajudou a provar que o clube jogou a toalha muito cedo na briga contra o rebaixamento – tivesse um pouco mais dedicado (internamente, sem desistir) poderia chegar vivo à última rodada.

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O fato é que também o duelo ofereceu uma condição diferente. Desesperado pela vitória, o Luverdense se lançou ao ataque de qualquer maneira e ofereceu muitos espaços ao JEC. Basta ver a quantidade de vezes que Marlyson ficou cara a cara com o goleiro Diogo Silva.

A partida ainda demonstrou como é carente a torcida do Joinville. Apesar de a equipe estar rebaixada, houve vários torcedores vibraram com os gols, aplaudindo o time e até gritando “olé” no fim do confronto, quando o Luverdense já atuava de maneira completamente desorganizada. Apenas a União Tricolor se manteve firme ao protesto (leia mais aqui).

Pelo menos para alguns jogadores, os 90 minutos de vitória sobre o Luverdense trouxeram confiança. O atacante Adriano, por exemplo. Marcou dois gols no jogo e pode ser observado com mais atenção na Copa Santa Catarina.

Pouca gente lembra, mas Adriano foi titular no ataque do JEC na final do Campeonato Catarinense de 2016, contra a Chapecoense, em Chapecó. Na época, ganhou bastante espaço com Hemerson Maria. De lá para cá, se lesionou e, quando se recuperou, não teve oportunidades.

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