Desde março, quem precisa utilizar o Aeroporto Antônio Correia Pinto de Macedo, em Lages, vem enfrentando dificuldades. Dependendo das condições do tempo, os voos comerciais são cancelados. O motivo é que o aeroporto não está habilitado para a operacionalização de voos com auxílio de instrumentos, como o barômetro (instrumento que mede a pressão atmosférica) e anemômetro (aparelho que mede a velocidade do vento). O aeroporto é do município, mas administrado por uma empresa privada, a Infracea. Em reunião esta semana com o prefeito de Lages, Antônio Ceron, o sócio-diretor da empresa Infracea, Fernando Siqueira, disse que eles estão fazendo algumas correções exigidas pelo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, da Força Aérea Brasileira (Cindacta II), para que o aeroporto esteja apto a operar por instrumentos.

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— Todos estes processos apontados pela Cindacta nós já respondemos. São ações corretivas que já foram atendidas e que ainda estão em análise — afirma Siqueira.

De acordo com o Cindacta II, uma nova vistoria será feita no aeroporto e os voos por instrumentos podem ser liberados nas próximas semanas.

— O Cindacta e a empresa responsável estão empenhados neste trabalho há um bom tempo. Este tipo de problema é normal em outros aeroportos do país deste porte. Assim que a Infracea apresentar todas as ações corretivas e conformidades, nós vamos realizar uma nova vistoria, e se tudo estiver correto, de imediato terá a homologação para os voos com o auxilio dos instrumentos, o que pode ocorrer já nas próximas semanas — afirmou o coronel aviador Marcos Kentaro Adachi.

Uma nova reunião entre o Cindacta II e a Infracea será realizada amanhã na sede do Centro Militar, em Curitiba. A expectativa é que se programe a data para uma nova vistoria.

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O Aeroporto de Lages operava com voos por instrumentos até o dia 2 de março, quando eles foram suspensos depois de uma vistoria da Aeronáutica que apontou 36 não conformidades em relação às normas vigentes.  

 

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