Em Lages, na Serra Catarinense, a tecnologia tem possibilitado que crianças saiam das casas de acolhimento da cidade e vivam com novas famílias. Mesmo em tempos de pandemia 18 crianças já foram adotadas nesse período, através da Comarca de Lages. A internet está sendo uma ponte importante para esse processo.
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E-mails, telefonemas, mensagens de áudio e vídeo encurtaram a distância entre os futuros pais e os futuros filhos. Essa já era uma prática utilizada antes mesmo da quarentena, mas que agora se tornou ainda mais essencial. A vida dos futuros pais também é conhecida de forma remota, através de mensagens de áudio e vídeo enviadas para as assistentes sociais do judiciário. Só depois dessa aproximação on-line é que a aproximação física acontece.
A tecnologia também foi usada para que as assistentes sociais da comarca de Lages tivessem o apoio de colegas de todo o estado para efetivar as adoções das 18 crianças. 17 crianças, a maioria com irmãos, foram adotadas por famílias de outras regiões do estado, para diminuir o risco de um encontro com a família biológica. As crianças tinham entre dois e 12 anos. Apenas uma criança ficou em Lages, se trata de um recém-nascido, que teve a entrega legal, que é quando a mãe biológica opta por fazer a adoção de forma voluntária. Foram sete famílias que se formaram em meio a uma pandemia, utilizando a tecnologia a favor do amor.
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