Foi aprovado por unanimidade no Senado, o projeto (PLC 49/2017) que concede  à cidade de São Joaquim o título de Capital Nacional da Maçã. O município é o maior produtor da fruta em Santa Catarina. No estado, das 600 mil toneladas produzidas por ano, em média 400 mil toneladas saem da cidade serrana. São pelo menos, 1,8 mil agricultores na atividade.

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A expectativa dos produtores é que o título traga mais força na hora da reivindicação de direitos. Na safra passada, pro exemplo, os produtores dizem que foram bastante afetados com o preço da fruta, que estava muito baixo. Agora com o status de “ Capital da Maçã” a torcida é para que o produto seja mais valorizado no mercado. O projeto segue para sanção presidencial.

 

Sindicato Rural pede o fim de processo contra produtores de Soja 


O pedido é para que o Superintendente do Ibama em Santa Catarina, Jorge Luiz Acioli, arquive todos os processos abertos com as notificações e suspenda todos os embargos movidos contra os produtos de Soja da Serra Catarinense.

O documento foi encaminhado na última sexta-feira (7), nele o Sindicato Rural expõe a situação grave que os produtores podem ficar caso esses procedimentos sejam levados a diante. Há quase um mês 30 produtores rurais de Lages e Campo Belo foram notificados  na “Operação Campereando”, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), para que apresentem o mapa da área, o CAR (Cadastro Ambiental Rural) e autorização da Fátima, para a substituição da vegetação nativa para as lavouras de Soja.

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Mas, segundo os produtores na Legislação Estadual não existe a exigência de licenciamento ambiental para a produção de grãos. Por isso o sindicato vem tentando derrubar essa ação. Segundo a entidade, se for do interesse dos órgãos ambientais, em modificar a situação jurídica atual, que seja através de um trabalho de política ambiental; com debate público; criação normativa; educação ambiental; divulgação e concessão de prazo para adequação.

Caso o procedimento seja levado adiante produtores terão que abandonar a produção, já que as multas passariam até mesmo o valor das próprias terras. 

 

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