Uma das principais rotas de escoamento da produção catarinense para o resto do país, a BR-116 terá trechos duplicados, começando pelos perímetros urbanos cortados pela estrada. De acordo com a concessionária que administra a rodovia, Autopista Planalto Sul, no total, 78 quilômetros serão duplicados nesses trechos e a previsão é que as obras comecem em 2020. No Estado as obras serão realizadas de Lages, na Serra, até Mafra, no Norte Catarinense. Pelo estudo, na região serrana as duplicações vão contemplar as cidades de Lages, Correia Pinto e Ponte Alta. Mas, para que as obras comecem, é preciso que o projeto executivo seja aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT.
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Segundo a empresa, esse detalhamento para execução das obras será feito ao longo deste ano e depois começará a fase de aprovação dos orçamentos. Paralelo a esses processos, é preciso encaminhar o licenciamento ambiental. Já o projeto funcional – a etapa em que a concessionária valida as obras com os munícipios – será protocolado em fevereiro, na ANTT. Pelo estudo de viabilidade serão duplicados 10 quilômetros de Lages, 10 quilômetros de Correia Pinto e 5 quilômetros de Ponte Alta, onde a rodovia passa na cidade e muitos acidentes acabam ocorrendo. Conforme a Autopista, além da questão da segurança, outro objetivo é atender a mobilidade urbana de cada cidade.
Para a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), a duplicação ajudará também a diminuir os custos de viagens no transporte de carga e a dar melhor vazão no tráfego em trechos de congestionamentos. Atualmente, esses gargalos aumentam o tempo de deslocamento para entrega de mercadorias.
– A logística do nosso Estado tem um dos custos mais altos do país – diz o vice-presidente da FIESC, na Serra, Israel José Marcon.
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