A cervejaria Ambev, que tem uma unidade em Lages, na Serra Catarinense, concluiu nesta semana a primeira fase de testes com o caminhão elétrico para o transporte das bebidas em todo o Brasil. A primeira fase durou 30 dias e percorreu um total de 915 quilômetros, com emissão zero de partículas poluentes.
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Os testes reproduziram as rotas mais comuns feitas pelos caminhões na entrega e distribuição de bebidas da Cervejaria, na cidade de São Paulo. Desenvolvidos no Brasil, os veículos contam com soluções de última geração para logística verde, o que envolve sistemas inteligentes para ajustar a demanda da bateria durante a operação e para recuperar a energia da frenagem.
Os testes realizados mostraram que o sistema permitiu uma recuperação de cerca de 40% na energia.
– Temos o sonho de construir um legado sustentável e de longo prazo, que permaneça para as próximas gerações, e investir em projetos socioambientais é um de nossos principais focos de atuação para atingir esse objetivo. A parceria com a Volkswagen Caminhões e Ônibus é um passo importante em direção ao mundo melhor que queremos construir – afirma Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de Sustentabilidade e Suprimentos da Cervejaria Ambev.
A intenção é que até 2023 cerca de 35% da frota da empresa seja composta por veículos movidos a energia limpa, com isso 1.600 caminhões elétricos devem ser utilizados no transporte de bebidas em todo o Brasil.
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Impasse entre Casan e Prefeitura de Caçador continua na Justiça
Na quarta-feira (14) o Tribunal de Justiça de Santa Catarina concedeu uma liminar que garante a manutenção da Casan no sistema de abastecimento e tratamento de água em Caçador, no Meio Oeste. Na semana passada a prefeitura tinha conseguido na justiça uma decisão para que a estatal entregasse o sistema ao município, em 20 dias, para ser repassado a uma empresa terceirizada, vencedora da licitação em 2015.
Agora com essa nova decisão a prefeitura de Caçador disse que vai recorrer na justiça novamente, através da Procuradoria Geral do Município, para que a população tenha o abastecimento de água normalizado em suas residências.
Os moradores têm reclamado da falta de água constante nos bairros mais altos da cidade. Já a Casan, disse que há quase três anos busca garantir a segurança jurídica para executar o contrato do Programa Vigente e fazer investimentos. Segundo a estatal R$ 40 milhões já estão assegurados para ampliar o sistema de capitação e abastecimento de água na cidade.
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