O policial militar de Lages que agrediu três jovens com um cassetete na noite do dia 3 de agosto foi punido administrativamente. Ele perdeu uma medalha de participação e foi excluído do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd). Além disso, corre na Justiça Militar um inquérito para buscar elucidar o fato. Segundo o comandante da PM, Coronel Dionei Tonet, a previsão é que a investigação seja concluída em novembro.

Continua depois da publicidade

::Homem acusado de triplo homicídio em Alfredo Wagner é condenado a 110 anos de prisão

“Foi uma ação isolada de um policial e que nos envergonha. Ele já foi punido administrativamente e os inquéritos são para esclarecer o que ocorreu e punir a conduta”, disse Tonet em uma reunião por videoconferência com a Comissão de Segurança Pública,da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

A policia civil também apura esse caso que repercutiu muito em todo o estado. O policial militar foi gravado agredindo jovens estudantes no apartamento delas. Eles eram vizinhos e ele teria se incomodado com o barulho que as meninas estavam fazendo. Segundo próprio relato das jovens estudantes da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Lages, elas estavam comemorando a aprovação do TCC de uma delas. As meninas tiveram vários hematomas. Segundo a PM, na época o policial não estava trabalhando, estava afastado das funções por ser do grupo de risco para Covid-19.

::Suspeito de estupro em loja no Centro de Joinville é preso

Continua depois da publicidade

Na noite do dia 4 de agosto um buzinaço foi feito pedindo justiça, cerca de 200 carros foram até a sede do Batalhão da Polícia Militar de Lages e mais de 160 motoristas foram multados pela PM. Cada um recebeu, em média, R$ 3 mil em multas por participar de protestos sem autorização e usar buzina prolongada. Essa foi a primeira vez em cinco anos que motoristas são multados por participarem de protestos assim. Uma proposta de sustação dessas multas está tramitando na Alesc.