Uma violência até então velada, mas que de uns anos para cá tem sido denunciada com frequência. É para investigar mais a fundo os casos de assédio moral e físico que um Observatório de Violências de Gênero foi implantado na Universidade do Planalto Catarinense, em Lages. Com atendimentos no último andar do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade. ente 14h e 18h, a comunidade acadêmica: professores, alunos e funcionários podem realizar denúncias de assédios sexuais e morais dentro da universidade. Uma equipe formada por estudantes estará à disposição para acolher as denúncias, que no primeiro momento vão servir de base para uma pesquisa. Mas, segundo a coordenadora do Grupo de Pesquisa em Gênero, Educação e Cidadania da América Latina (Gecal), Mareli Graupe, se o denunciante quiser, os relatos podem ser encaminhados à ouvidoria da universidade para que providências possam ser tomadas. A intenção, segundo a coordenadora, é diminuir as consequências dessas violências dentro do Campus.
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— A violência de gênero tem crescido bastante, e a universidade é um local onde ela também ocorre. Por isso a importância do Observatório, para acolher e receber as denúncias das vítimas — esclarece.
A ideia é que a comunidade também receba esse atendimento ao longo do ano.
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