É sabido que o setor do turismo é um dos mais prejudicados pela pandemia da Covid-19. O momento tem sido de cautela para quem trabalha na atividade. Na Serra Catarinense, estamos chegando na época em que milhares de turistas chegam à região para curtir o frio e os fenômenos, como a geada e a neve, que o clima proporciona. Mas, neste ano tudo deve ser diferente. Para evitar a proliferação do novo coronavírus, prefeituras de cidades turísticas têm tomado medidas rígidas. Algumas pousadas estão fechadas, outras estão recebendo hóspedes como uma série de medidas para tentar garantir a segurança dos visitantes e dos moradores da região.

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Com as normas sanitárias do governo estadual, que limita a ocupação na rede hoteleira em até 50%, o número de visitantes caiu pela metade. Dos 9 mil leitos existentes na Serra, menos de 4 mil estão disponíveis. Para tentar minimizar o prejuízo, que já está sendo contabilizado, proprietários de pousadas estão reduzindo custos e renegociando com fornecedores.

“Renegociação com os contratos dos funcionários, alguns contratos suspensos, evitar ao máximo as demissões que é um momento delicado para todo mundo”, comentou o administrador de uma Fazenda Rural de Lages, Leonardo Brognoli.

Apesar de todas as restrições, há procura por leitos, principalmente de famílias com crianças. A preocupação agora é com o comportamento do turista, segundo a assessora de turismo da Amures, Ana Vieira.

“Com essa procura a gente está tendo um fluxo, então em alguns municípios estão tendo os 50% permitido ocupados a sua totalidade. O que a gente se preocupa agora é o comportamento do turista. O turista precisa entender que ele faz parte desse processo e seguir as normas da saúde que está sendo orientado pelo governo do estado”.

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