Ao menos 167 motoristas foram autuados pela Polícia Militar (PM) de Lages após um buzinaço realizado no dia 4 de agosto. A manifestação ocorreu depois que um policial militar de folga agrediu com um cassetete cinco estudantes que estavam reunidas dentro de um apartamento. Um vídeo registrou o caso.
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Após as agressões, centenas de carros percorreram as ruas de Lages em protesto. Mas, passado quase um mês do protesto, quem participou está recebendo uma multa de quase R$ 3 mil.
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Ao consultar o sistema do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) muitos dos manifestantes se depararam com duas multas. Uma no valor de R$ 2.934,68 por participar na via como condutor em eventos organizados sem autorização e outra de R$ 88,38 por usar buzina prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto. De acordo com o Departamento de trânsito de Lages, 167 pessoas foram autuadas.
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A PM também entrou com uma ação no Ministério Público para apurar possível infração de descumprimento as medidas sanitárias cometidas pelos manifestantes. O caso está sendo apurado pela Polícia Civil.
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Os mais de 160 motoristas que foram multados devem entrar com um recurso. Eles alegam que comunicaram as autoridades da manifestação por meio do gabinete de crise e em nenhum momento saíram dos carros, que não houve infração das medidas sanitárias.
Em nota, a Polícia Militar disse que as medidas legais para apuração do caso envolvendo o policial militar estão sendo tomadas. Os veículos foram notificados por terem cometidos infrações tipificadas no Código de Transito Brasileiro (CBT), que é obrigação do policial militar quando flagra uma infração tomar providência.
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Relembre o caso
No dia 3 de agosto, o policial militar Marcio Hugen, que estava de folga, foi filmado agredindo com um cassetete mulheres em um apartamento no bairro Coral, em Lages. Cinco meninas, estudantes da Universidade do Estado de Santa Catarina, estavam comemorando a aprovação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de uma delas, quando o PM, incomodado com o barulho, invadiu o apartamento. Segundo a Polícia Civil, o caso ainda está sendo apurado e todas as pessoas já foram ouvidas.
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