O Centro de Estudo e Assistência à Saúde da Mulher (Ceasm) de Lages está apenas com um médico ginecologista, o local que é referência para o atendimento voltado ao público feminino não tem nem obstetra. Com isso, mulheres que precisam de atendimento vão para uma fila de espera.
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Atualmente são 113 pacientes na fila para consultas ginecológicas, de rotina. Outras 400 mulheres de Lages e região esperam por consultas ambulatoriais cirúrgicas, que geralmente são feitas no hospital Tereza Ramos e tem ainda 69 mulheres que estão com cirurgia marcada, mas não conseguem fazer.
Isso tem preocupado porque cada semana que passa os casos vão ficando mais complexos. Inclusive, algumas mulheres estão com quadro de anemia já que enfrentam sangramentos há muito tempo e não conseguem nem realizar a cirurgia que precisam nem atendimento médico.
Segundo a Secretaria de Saúde de Lages e o Hospital Tereza Ramos eles não conseguem contratar profissionais e a falta de médicos e cirurgiões tem afetado no atendimento. De acordo com os órgãos públicos, eles estão enfrentando esse problema há dois anos, tem processo seletivo aberto, mas não tem procura.
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Uma das alternativas estudadas é o encaminhamento dessas pacientes para outras cidades que prestam esse atendimento, através da regulação de leitos do estado. Mas, com a demanda alta, da mesma forma a fila fica cada vez mais longa.