O Governo de Santa Catarina ganhou da Justiça o prazo de três meses para nomear 24 agentes socioeducativos que passaram no concurso feito em 2016 para trabalhar no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) e no Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório (Casep) de Lages. O local permanece fechado justamente pela falta de agentes para trabalhar. O número representa metade do total das vagas oferecidas para cidade, que somam 48. O restante dos aprovados deve ser nomeado, segundo a decisão da Justiça, conforme a necessidade do Estado.
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A decisão saiu em abril. Há cinco meses os agentes esperam por essa nomeação. De acordo com o diretor do Departamento de Administração Socioeducativo (Dease), Zeno Tressoldi.
Estão disponíveis 296 vagas no Cases. Desse total, 151 estão ocupadas. Em novembro de 2017, os agentes que passaram no concurso se formaram e muitos chegaram a sair do emprego que tinham contando com o novo trabalho.
Em outras cidades, o Estado chamou os aprovados por conta, também por decisões judiciais. Em Florianópolis, uma liminar obrigou a nomeação de 12 agentes aprovadas no concurso para trabalhar no Centro de Internação Feminina.
Em São José, a Justiça mandou, antes do concurso, o Estado nomear 120 agentes. Agora, o Dease estuda preencher todas as 90 vagas do local. Em Chapecó não foi diferente, 50 agentes foram nomeados por uma decisão judicial. Segundo o Estado, o principal motivo é a viabilidade financeira para as contratações.
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