A diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina confirmou a primeira morte de Meningite Meningocócica, causada pela bactéria Neisseria meningitidis (meningococo), neste ano no estado. Uma jovem de 18 anos morreu na última sexta-feira (5), em Lages e a confirmação foi feita pelo Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN-SC).
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Agora, a Vigilância Epidemiológica do Município iniciou a quimioprofilaxia, ou seja, todas as pessoas que tiveram contato próximo ou ficaram muito tempo perto dessa jovem de 18 anos estão tomando um antibiótico pra evitar casos secundários. Ela pode ser transmitida pelas vias respiratórias e por gotículas e secreções do paciente, contato íntimo (residente da mesma casa, pessoas que compartilham o mesmo dormitório ou alojamento).
— Fazemos um apelo à população, para que não entrem em pânico, pois este é um caso isolado e não haverá surtos. A própria Vigilância Epidemiológica entrará em contato com estas pessoas que estiveram muito próximas à paciente e administrará a medicação. Pessoas que tiveram um pequeno contato não precisam nos procurar, pois não há necessidade — alerta Francine Formiga, Diretora da Atenção Básica do Município.
A vítima estudava na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), era natural do Rio Grande do Sul, e morava em Lages para estudar. A jovem foi atendida na última quinta-feira (04), no Pronto Atendimento Municipal Tito Bianchini, quando deu entrada com dor de ouvido e febre alta.
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Na sexta, ela apresentou vômitos e manchas na pele. A jovem morreu em menos de 12 horas após apresentar os sintomas. Segundo a DIVE, essa é uma doença rara e não há motivo para pânico. Agora começa um processo de investigação pra saber como ela adquiriu a doença.
Em 2018, foram confirmados 16 óbitos por doença meningocócica. Medidas que podem ajudar na prevenção da meningite são manter ambientes ventilados, lavar as mãos com frequência com água e sabão e manter as vacinas em dia.