O homem de 25 anos foi a júri popular nesta terça-feira (30) no Fórum de Lages acusado de matar a mulher, em 2016, na cidade de São José do Cerrito, na Serra. Ele foi condenado a 17 anos de prisão em regime fechado por matar a companheira com um pedaço de lenha, crime qualificado como feminicídio e por ter ocorrido na presença do filho, além da ocultação de cadáver.

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Seis pessoas foram ouvidas no júri popular. No interrogatório o réu disse que não tinha a intenção de matar a esposa e que cometeu o crime numa tentativa de se defender de um golpe de faca. Disse ainda que tinha dado apenas uma paulada na vitima.

Versão diferente da apresentada no primeiro depoimento dado à polícia. A promotoria leu parte da declaração. “Depois de empurrá-la e cair, deu diversas pauladas até ter certeza de que estava morta”.

O crime aconteceu na frente do filho de um ano e oito meses, depois de uma discussão. Os dois moravam no interior de São José do Cerrito. Já o pai e o tio do réu, acusados de ajudar o filho a transportar o corpo da vítima no porta-malas de um carro e depois a jogar em um rio, fez um acordo com o Ministério Público.

Ele deve cumprir por dois anos algumas condições como a proibição de frequentar alguns lugares depois das 22h, não se ausentar da comarca sem comunicar ao juízo, não mudar de endereço, comparecer em juízo todos os meses para comunicar as atividade e pagar prestação pecuniária de um salário mínimo.

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