Depois de cinco anos, as primeiras famílias que terão direito a uma residência no Loteamento Ponte Grande, em Lages, foram sorteadas para escolher a casa onde irão morar. As 200 moradias estão sendo construídas desde 2013 e deveriam ter sido entregues à população em 18 meses. Essas pessoas tinham endereço em áreas irregulares onde passa um trecho da obra Complexo Ponte Grande, maior investimento realizado pela prefeitura de Lages, que prevê aumentar a cobertura de saneamento básico, melhorar a infraestrutura de 13 bairros com pavimentação, a construção de pontes e de avenidas.
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— Nem tudo aconteceu como esperávamos, mas a partir de agora, não haverá mais prorrogações. Todas as residências serão entregues nas melhores condições de moradia — disse Samuel Ramos, secretário de Assistência Social.
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A maioria destas famílias está morando em aluguel social, pago pela prefeitura da cidade. A previsão de término das obras é para o mês de junho. A partir daí, a entrega das chaves dependerá da liberação do Ministério das Cidades.
— Pessoas com deficiência e idosos tiveram prioridade de escolha. As famílias terão o contrato — considerado como escritura do imóvel — válido por 10 anos. Após a vistoria individual, haverá reunião com as famílias, assinatura dos contratos, assembleia de eleição do sindico, solenidade de entrega das chaves e mudança dos beneficiários. As famílias serão encarregadas pelo pedido de ligação de energia elétrica, água e colocação de gás e chuveiro elétrico. No empreendimento terá sistema de aquecimento solar e estação de tratamento de esgoto.
– explica Carla Taynara, gerente de engenharia da construtora responsável pelo empreendimento.
As obras do condomínio Ponte Grande custaram R$ 12 milhões de reais, dinheiro que veio do Fundo de Arrendamento Residencial, do Ministério das Cidades.
Convênio é assinado e exames de DNA voltam a ser analisados
A assinatura do convênio entre o governo do estado e o Tribunal de Justiça para que os exames de DNA voltem a ser analisados no laboratório da Universidade do Estado de Santa Catarina, em Lages foi feito ontem na sede do Tribunal de Justiça, em Florianópolis. Desde fevereiro os teste de DNA, por meio judicial não estavam sendo feitos no estado. Agora com a renovação, a expectativa é que os cerca de 250 exames que estão na fila comecem a ser analisados. O convênio foi renovado por um ano, durante esse período o governo Catarinense repassa verba para que os materiais para as análises sejam comprados. Por ano aproximadamente 1.500 resultados de paternidade são entregues de graça para a população.
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