São Joaquim, na Serra Catarinense, não registra uma chuva significativa há um ano. A estiagem histórica está afetando a produção de maça. A previsão era colher 330 mil toneladas, mas a quantidade não deve passar das 250 mil toneladas, segundo o secretário de agricultura do município, Volney Beckhauser Junior.

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– A gente tá com uma perda em torno de 35% no volume de safra. Nem tudo isso pode ser caracterizado somente a estiagem, mas acreditamos que a fruta tenha perdido algo em torno de dois calibres, aproximadamente. Para o município, sendo que sua principal economia é a maça, significa uma perda muito grande em termos econômicos.

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A seca impactou principalmente no tamanho da fruta, e isso faz com que seja uma safra menor do que a esperada. De acordo com o secretário de agricultura ainda não se sabe o tamanho do prejuízo em valores porque as empresas que compram a maça não divulgaram o preço pago pela fruta neste ano. Mas, estimasse que o prejuízo chegue na casa dos milhões.

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Decreto municipal proíbe o desperdício de água

Com um volume 40% menor de chuva que nos anos anteriores o Rio Antonina, que abastece os cerca de 27 mil moradores de São Joaquim, está quase seco. Metade da cidade tem ficado sem água, no mínimo, 12 horas por dia.

Quinta-feira (30), o prefeito Giovane Nunes assinou um decreto que proíbe o desperdício de água. Quem for flagrado lavando calçadas, veículos, ruas, muros e vidraças, por exemplo, pode pagar uma multa de R$ 194. Prefeitura e Casan vão ficar responsáveis pela fiscalização. Denúncias podem ser feitas no telefone (49) 3233 6463.