A semana promete ser marcada por um dos júris mais esperados na Serra Catarinense. Na terça-feira, a enfermeira Maharish Blue do Amaral e Silva, acusada de matar o marido, o policial civil Ari dos Santos, em 2013, vai a júri novamente. Em outubro de 2014, ela foi condenada a 16 anos de reclusão em regime fechado, porém o julgamento foi anulado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Continua depois da publicidade

Quem fará a defesa da enfermeira é o advogado Ércio Quaresma Firpe. Ele atuou em casos que repercutiram nacionalmente, como o do Bruno, ex-goleiro do Flamengo. O júri popular está programado para começar às 10h, no Salão do Júri, no Fórum de Lages.

A população vai poder acompanhar, mas para isso serão distribuídas senhas. O caso em que a enfermeira é acusada aconteceu no dia 17 de junho, de 2013. Segundo a investigação policial Maharish mantinha um caso extraconjungal com o artesão Geovan Brasil de Oliveira.

Os dois planejaram a morte de Ari para ficar com o seguro de um veículo e a pensão para quitar dívidas e fugir para São Paulo.  A ideia era simular um acidente de carro, para isso a enfermeira teria dopado o policial. Em seguida, Geovan o espancou até a morte.

Eles colocaram o corpo do policial no banco de trás do carro com o objetivo de jogá-los numa barragem para aparentar um acidente. No trajeto, durante uma manobra imprudente, Maharish se envolveu de fato num acidente com um caminhão.

Continua depois da publicidade

Ela fugiu com Geovan, que seguia em outro carro mais à frente. Por conta da colisão, o crime foi descoberto. Os dois foram presos em flagrante, e ela reconhecida pelo motorista do caminhão. Na época, eles foram acusados de homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e surpresa.

 

Relembre o caso:

Enfermeira mata companheiro policial civil e dirige quase duas horas com o corpo no banco de trás