As feiras de gado sempre movimentaram a economia na Serra Catarinense. Em Lages, para comprar um animal o produtor precisava ir até o local onde a feira estava acontecendo. Com a chegada da pandemia, o setor teve que se adaptar. Um estúdio de televisão foi montado no Pavilhão do Parque Conta Dinheiro, e as feiras começaram a ser transmitidas através da internet. Todo o processo, desde a apresentação dos animais até o lance dos pecuaristas, acontece ao vivo. Esse novo jeito de fazer negócio aumentou as vendas em 30%. Em três leilões realizados em maio, pelo Sindicato Rural de Lages, foram vendidos 1,7 mil animais, um faturamento de mais de R$ 6,4 milhões, um récorde nas vendas.
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Os leilões virtuais também fizeram aumentar o público, moradores de outros estados participam das transmissões, que geralmente ocorrem em dias de semana e à noite. Para que os animais possam ser vendidos, eles passam pela inspeção da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc), que de forma presencial fiscaliza os atestados sanitários. As feiras remotas acontecem desde 2020, quando os eventos presenciais foram suspensos por causa da pandemia do coronavírus.
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Agora, mesmo diante da liberação do governo catarinense para que as feiras nesta modalidade aconteçam com presença de público, o Sindicato Rural de Lages irá manter de forma totalmente virtual, pelo menos neste ano. A intenção é que a partir do ano que vem a feira continue nesse sistema, mas com a presença de público, também.
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