Depois que o prefeito de Lages, Antonio Ceron, anunciou o novo decreto nº 19.100, que passa a valer a partir desta terça-feira (9), entidades da indústria e do comércio da cidade estiveram na manhã desta segunda-feira (8) no gabinete do prefeito. O texto restringe o funcionamento de algumas atividades, como é o caso do comércio de rua. Na visão das entidades, o fechamento não é a solução ideal.

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Segundo os empresários, a vida humana deve estar em primeiro lugar, mas é necessário cuidar da saúde financeira das empresas, principalmente porque muitos comerciantes ainda estão arcando com os prejuízos causados pela paralisação em 2020, também por causa da pandemia. Diante das medidas anunciadas, muitos vão fechar de vez as portas.  

– Compreendendo que a situação do sistema de saúde é extremamente caótica, a CDL e as demais entidades ressaltam que a solução não é o fechamento do comércio, sendo assim foram feitas várias reivindicações, dentre elas a possibilidade de trabalho interno, sistema de entrega (Delivery) e recebimento de mercadorias – diz nota da CDL de Lages.  

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Com essa reinvindicação, a Prefeitura de Lages se comprometeu em redigir uma normativa até o fim da tarde desta segunda-feira (8). As medidas anunciadas no domingo (7) são resultado do colapso da saúde na cidade. Para tentar diminuir o fluxo de pessoas e as contaminações, a prefeitura decretou o fechamento das atividades não essenciais e a suspensão das aulas presenciais até segunda-feira (15), quando a prorrogação ou a suspensão será avaliada. 

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Isso vai depender da taxa de ocupação nos hospitais, que hoje é de 100% nas UTIs Covid e mais de 90% nas enfermarias Covid nos hospitais da Serra Catarinense.

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