Nesta quinta-feira (14), a Comissão Parlamentar de Inquérito do Pronto Socorro de Lages entra na segunda fase de oitivas. Aberta em fevereiro na Câmara de Vereadores da cidade, para investigar óbitos e possíveis negligências médicas ocorridas no Pronto Atendimento Municipal Tito Bianchini.

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A partir das 13h30 serão ouvidos pacientes e familiares de pessoas que vieram a óbito na unidade. Em 2018 foram 104 mil atendimentos e 120 mortes, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Os depoimentos acontecem no Plenário da casa, e podem ser acompanhados pela comunidade.

Na primeira fase, no dia 21 de março a comissão ouviu servidores do Pronto Socorro e dos hospitais de Lages. Segundo o relator da CPI, o vereador Jair Junior (PSD), já foi possível identificar falhas no sistema.

Exemplo disso foi a lista que o pronto socorro enviou com o nome dos pacientes que morreram no local para os membros da comissão. Na relação estava o nome de uma paciente viva. Pelo que foi investigado ela não foi atendida na unidade, na verdade ela aguarda por cirurgia.

A CPI foi criada pelo requerimento 008/2019, têm os vereadores Mauricio Batalha Machado (PPS) como presidente e Jair Junior (PSD) como relator.  Os demais membros da comissão são os edis Jean Pierre Ezequiel (PSD), Lucas Neves (PP) e Thiago Oliveira (MDB).

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Mais duas oitivas ainda estão previstos para acontecerem, mais pacientes e familiares devem ser ouvidos, assim como funcionários públicos.