Um documento pedindo esclarecimentos sobre os critérios adotados pelo estado na Matriz de Risco Potencial da Covid-19 foi encaminhado à Secretária de Estado da Saúde, pelo Centro de Operações em Saúde da Serra Catarinense (COES). O cenário mostra queda na ocupação dos leitos de enfermaria e UTI Covid e nos casos ativos na região, mesmo assim não houve mudança no mapa de risco, onde a Serra continua em nível grave.

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::Leitos de UTI Covid registram queda de ocupação na Serra

O número de casos ativos em Lages teve uma redução de 75% no mês de setembro, em relação ao mês de agosto. Nesta quarta-feira (16), conforme o último boletim da prefeitura de Lages, o número de casos ativos era de 114, enquanto que no mês passado eram 446. Os leitos de UTI Covid também tiveram uma redução de mais de 50% na ocupação. Em agosto chegou a marca de 90% e agora já baixou para 37%.

O Coordenador do COES Regional Serra Catarinense COVID-19, Claiton Camargo de Souza, explica que no entendimento do órgão, a região deveria estar classificada como bandeira Amarela, de Risco Baixo. “Não entendemos esse apontamento. Estamos acompanhando a diminuição no número de casos confirmados, e consequentemente dos casos monitorados. Ampliamos a testagem para todos os pacientes, até para casos leves (pouca suspeita) da doença. A ocupação dos leitos UTI Covid está diminuindo consideravelmente. Por isso, a região considera que o mapa de avaliação de risco potencial precisa ser reavaliado”, comenta o coordenador. 

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, os leitos não os únicos parâmetros. Os níveis de risco são calculados a partir da combinação de oito indicadores em quatro dimensões de prioridade de atuação local, que são isolamento social, investigação, testagem e isolamento de casos, reorganização de fluxos assistenciais e ampliação de leitos.

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