Uma das regiões mais frias do país tem potencial para produção de cerais de inverno, isso é o que tem constatado produtores, junto com a Empresa de Pesquisa e Extensão Rural de Santa Catarina e a Udesc. A região de Lages tem tradição no cultivo de aveia para alimentação dos animais no inverno. As terras, usadas no verão para o plantio de grãos, dão espaço para as pastagens e para a criação de gado e ovelhas nas épocas mais frias do ano. Em visita nesta segunda-feira (17) na cidade, o Secretário de Agricultura do Estado pode conhecer um pouco dessa cultura e das pesquisas que estão sendo realizadas na área para o aumento da produção.

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>>Secretário de Agricultura do Estado visita Lages para conhecer pesquisas realizadas na área

– A região serrana pode ser o ponto de partida para o trabalho de pesquisa e desenvolvimento de cereais de inverno. O agronegócio de Santa Catarina tem grandes evoluções, mas possui um gargalo: a curva decrescente de produção de cereais para ração. A economia catarinense depende muito de grãos para suas atividades econômicas, principalmente para produção animal. Precisamos avançar bastante e eu vejo que a Udesc e a Epagri, juntas, podem dar uma contribuição extraordinária nesse campo”, destaca Altair Silva.

Para isso a intenção é levar aos produtores, através da Universidade e do trabalho de técnicos da Epagri, tecnologias e sistemas inovadores para ampliação da produtividade. Acredita-se que a região serrana pode ser um novo polo para produção de cereais de inverno. Para ajudar no desenvolvimento, os produtores recebem uma subvenção de R$ 250 por hectare efetivamente plantado com cereais de inverno, em um limite de 10 hectares por agricultor. A intenção do Projeto de Incentivo ao Plantio de Cereais de Inverno Destinados à Produção de Grãos é ampliar em 20 mil hectares a área cultivada em todo o estado na safra 2020/2021.

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