O depósito onde o princípio de incêndio foi registrado nesta terça-feira (30) no início da manhã, começou a ser organizado depois de passar por perícia. Segundo os bombeiros foi contatado que a causa do incêndio foi humana.

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— O que se pode constatar inicialmente é que o risco elétrico não tem relação com o incêndio. Então a causa é humana. Qual o motivo ainda da causa, por ser humana, está sendo verificado – explicou o Capitão do Corpo de Bombeiros de Lages, Tadeu Luiz Alonso Pelozzi.

O incidente chamou a atenção para outro problema. O local, que foi alugado pela prefeitura não possuía alvará de funcionamento e sistemas vitais de segurança, como extintores e saídas de emergência. O prédio foi liberado pelos bombeiros, mas só pode voltar a funcionar depois que todas as adequações forem feitas.

Segundo a Secretaria de Assistência Social, tudo começou a ser providenciado, mas, o abrigo só deve voltar a receber as pessoas em situação de rua na quinta-feira (1). Sobre a falta do alvará, o diretor de Controle da Secretaria de Assistência Social de Lages, Waldir Goby, disse que também está sendo providenciado.

— Aqui funcionava um colégio e essa licença já existia e nós não nos preocupamos em verificar isso, se estava tudo legalizado e tendo em vista a emergência da hospedagem começamos a colocar em funcionamento. Esperamos, agora completar e acertar esse problema.

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(Foto: Eduarda Demeneck)

O abrigo começou a funcionar em junho, desde então, em média, 50 pessoas pernoitavam no local. Agora a preocupação maior é com o fim da semana, onde a previsão é de temperaturas bem baixas.  Enquanto ele não é reaberto quem precisa do atendimento está sendo encaminhado para uma casa de acolhimento da cidade. A intenção é manter o atendimento até setembro.