Depois de cinco meses atravessando o rio em uma balsa sem nenhuma segurança, moradores da comunidade de Machados, entre São José do Cerrito e Campo Belo do Sul, contam com um serviço dentro dos padrões de exigidos pela Marinha desde quinta-feira da semana passada, de acordo com a prefeitura de Campo Belo do Sul. Agora, todos os equipamentos de segurança, como coletes e botes salva-vidas, estão disponíveis. Um novo balseiro também foi contratado de forma emergencial, até que saia um processo seletivo. A prefeitura afirma que a demora se deu em função de um atraso por parte do fornecedor dos equipamentos. Neste período em que a balsa ficou interditada, moradores chegaram a se arriscar em barcos pequenos, colocando vidas em risco.
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Em 2017, antes do equipamento ser interditado, pelo menos três pessoas morreram tentando atravessar o rio. Um deles foi um jovem de 17 anos, Breno Elias Machado. Na época, a estrutura até tinha balseiro, mas ele não estava no local na hora em que Breno tentou atravessar. Dois meses depois, mais duas pessoas morreram afogadas no mesmo lugar. Dessa vez, o carro em que elas estavam caiu de cima da balsa. A estrutura é importante para os moradores porque é o principal acesso das cerca de cem famílias da comunidade a serviços básicos, como escolas e médicos. De acordo com a prefeitura de Campo Belo do Sul, a balsa está funcionando todos os dias. Das 7h às 12h e das 14h às 18h.
Ressonância magnética volta a funcionar no maior hospital da Serra
Técnicos da Philips estiveram no Hospital Tereza Ramos, em Lages, durante uma semana para realizar o conserto do equipamento de ressonância magnética, estragado há sete meses. Ontem, segundo a direção da unidade, o aparelho voltou a funcionar. As peças com problemas foram trocadas e o software atualizado. A partir de hoje, os exames voltam a ser realizados no local.
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— A equipe está entrando em contato com o município de Lages, que é responsável pela lista de pacientes, para organizar os atendimentos. Estamos ampliando o horário — explica Beatriz Montemezzo, diretora do hospital.
Só no tempo em que o aparelho ficou parado no hospital, deixaram de ser feitos por mês cerca de 240 exames. O Hospital Tereza Ramos abrange cerca de 600 mil pessoas que moram nas regiões da Serra, do Meio-Oeste e do Vale do Itajaí.
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