Os contêineres foram colocados pela prefeitura em 2014, na localidade de Avencal, interior de Correia Pinto. Na época, a intenção era que a estrutura improvisada fosse uma medida paliativa, mas já dura quatro anos.
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As três salas de aula, que abrigam 39 crianças do Pré ao Quinto ano são dentro de contêineres, em uma das salas é preciso dividir o espaço com a cozinha e o refeitório, até um botijão de gás fica dentro da estrutura. Na hora de aprender as crianças e os professores precisam lidar com a pequena estrutura e o calor. Nesta semana o número de estudantes era menor por conta do fim do ano letivo, mesmo assim alguns alunos ficavam praticamente amontoados no quadro.
– No verão é quente, tem ventilador eu até coloco, mas eles reclamam porque daí voa a folha deles. A janela como eu abri agora porque eles saíram, mas quando eles estão eles reclamam por causa do sol, aí eu tenho que deixar fechada. – explica uma das professoras, Ana Aline Alvez da Luz.
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A falta de espaço incomoda às crianças, uma delas conta que é preciso muito mais que concentração para aprender.
– Bem apertado, bem calor, bem difícil de estudar aqui. às vezes um tem que ir ao banheiro e tudo e é bem difícil, tem que passar na frente quando a gente tá copiando. – comenta a estudante de 10 anos.
A Secretaria de Educação diz que o terreno pertence ao Instituto Nacional de Reforma Agrária. E que o INCRA já estaria tentando fazer a transferência pra prefeitura construir uma nova escola, mas falta documentação.
Segundo a secretária de educação de Correia Pinto, Cleomara Rodrigues os alunos vão ser transferidos para uma escola que fica a 3 km do local. Ela explica que só não fez isso antes porque a comunidade não queria.