Dias quentes e chuvosos, como os que se verificam no Estado, são propícios ao surgimento do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Febre Chikungunya, Zika Vírus e febre amarela. Na Serra catarinense, o acúmulo de água em vasos de flores e em suportes de velas em cemitérios, como o Cruz das Almas e o Nossa Senhora da Penha, em Lages, chama a atenção do poder público. A Secretaria de Meio Ambiente assegura estar eliminando esses criadouros, mas pede a ajuda da população, diante da grande quantidade de vasilhames. A preocupação é não deixar a cidade se tornar foco do mosquito
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– É de suma importância que a comunidade auxilie, principalmente familiares de entes sepultados nos dois cemitérios urbanos e fora da cidade, como é o caso de Índios. É um assunto muito sério. Uma questão de saúde pública e todos devem se comprometer com a verificação e retirada” – diz o secretário de Serviços Públicos e Meio Ambiente, Euclides Mecabô.
A picada do mosquito pode trazer complicações para saúde e até levar a óbito. A orientação é que os vasos sejam preenchidos com areia ou terra. O que não estiver sendo utilizado deve ser descartado nas lixeiras, como pacotes de velas vazios, caixas de fósforos e sacolas. Durante esse período agentes do Programa de Controle do Aedes aegypti, vinculados à Vigilância Epidemiológica, da Secretaria da Saúde, fazem inspeções em armadilhas e locais com grande quantidade de depósito de acúmulo de água parada, como ferros-velhos, borracharias, cemitérios e floriculturas. A comunidade é orientada sobre os perigos e cuidados para não deixar que o mosquito da dengue se prolifere na cidade.
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