A semana deu início aos testes rápidos para Covid-19, em Lages. Nas próximas cinco semanas duas mil pessoas vão ser testadas na cidade. Nesta segunda-feira (01), os testes foram aplicados nas atendentes de serviços de saúde de clínicas e farmácias, e servidores públicos municipais com função de atendimento ao público foram submetidos aos testes, além dos em gestantes e usuários imunodeprimidos. A maioria deles foi aplicado no Hospital de Triagem da cidade. Neste primeiro dia, dos 59 testes aplicados houve 14 casos confirmados para o vírus e todos passaram a ser monitorados e acompanhados pela Vigilância Epidemiológica, e cumprem a estratégia de isolamento social. Cada caso será investigado de forma individual pela Secretaria da Saúde.

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Serão aplicados por semana 400 testes na população, para isso foram divididos dois grupos. Em um estão os casos monitorados e as pessoas que tiveram contato com os infectados, a exemplo da família e colegas de trabalho. No outro grupo estão sendo testadas, principalmente, pessoas que trabalham com o público, como os funcionários do comércio, supermercados, garis e atendentes de serviços de saúde, além de gestantes e usuários imunodeprimidos. Todos foram escolhidos aleatoriamente e recebem um voucher para participar da testagem. Quem faz o teste tem o resultado em 15 minutos, mas o resultado parcial será divulgado para comunidade aos sábados. Os dados vão servir de base para que a Secretaria de Saúde de Lages elabore medidas no enfrentamento a Covid-19.

“Com o primeiro dia certificamos a altíssima qualidade dos testes. No sábado (6 de junho) haverá a parcial da primeira semana de testagem. Os testes rápidos por amostragem demonstram, a partir de estudo e cálculo matemático, uma realidade que pode ser diferenciada, determinando um novo cenário para a tomada de novas decisões em Lages. A população não deve se preocupar, consiste em um trabalho consciente, eficaz e transparente. Atualmente não temos pacientes internados em leito regular e nem em leito de UTI, e não há óbitos. Por isto não se faz necessário teste em massa neste momento. A necessidade de um novo ciclo de testes, além destes dois mil para cinco semanas, será discutida por volta da terceira semana”, explicita o secretário da Saúde, Claiton Camargo de Souza.

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