De novo, ouço comentários sobre o desfile das nossas escolas de samba. Pessimistas dizendo que não vamos ter espetáculos e otimistas que descartam essa possibilidade.
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Quer saber? Minha preocupação não está apenas na realização (ou não) do desfile. Mas sim, na quantidade de pessoas empenhadas envolvidas na construção de cada enredo. Costureiras, aderecistas, equipes de barracões e todos aqueles que tiram seus trocados na época de preparar o que vemos na Nego Quirido. Temo que o poder público “se acostume” com a não realização e pare de uma vez por todas de investir na nossa cultura.
Na boa, creio que é momento de botarmos os pés no chão, aceitarmos que não somos mais o 3° maior Carnaval do Brasil e recomeçar. Do contrário, teremos os bons carnavais somente em nossas memórias.
Pronto, falei.
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