Nesta segunda-feira estive na Fundação Catarinense de Assistência Social (Fucas), nas imediações do Morro da Caixa Continental, em Floripa. Após três meses de terem voltado com as oficinas que mantêm ocupados crianças e jovens do entorno, a casa vai fechar as portas novamente para o contraturno. Desenrolei uns papos com o administrador que está à frente da entidade por uma determinação judicial, já que os antigos se envolveram num esquema que envolve diversas turbulências financeiras. Luiz Antônio Costa me disse que até agora a permanência das oficinas se deu porque venderam um imóvel de propriedade da entidade, que ficava no bairro de Jurerê, mas que as dívidas voltarão se não pararem agora. Perguntei sobre o que poderia ser feito para não largar as crianças a “Deus dará”. Ele foi claro e me disse: “Ed, essas 140 crianças estão aptas a fazer parte do programa Jovem Aprendiz, mas é necessário que outras empresas se interessem por elas. Outra saída seria empresários financiarem os custos de R$ 170 mil que temos mensalmente por aqui”.

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Na boa, me corta o coração saber que tantas crianças estarão vulneráveis, soltas nas suas comunidades. É assim que prevenção vem sendo trabalhada? Alô, empresariado!