É a segunda vez em menos de uma semana que mostramos o estado lamentável da Rua Waldemiro Monguilhot, Centro de Floripa. Os moradores não sabem mais o que fazer diante do descaso que está rolando por parte da Secretaria de Obras da Capital. Já ligaram pedindo para que a rua fosse reconstruída, foram até o setor, publicaram em redes sociais, mas até agora nada. Tudo bem que as chuvas recentes atingiram inúmeros bairros e fizeram estragos maiores por aí, mas será que, de novo, os próprios moradores terão que colocar a mão na massa, tirar dinheiro de onde quase não tem, para executar um serviço que é de responsabilidade do poder público? Aquela comunidade esperou décadas para que o calçamento da via fosse melhorado. Cansados de esperar, concretaram com muito esforço os trechos que ficavam mais críticos em dia de chuva. E aí, gestores, podemos contar com os senhores?
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Outros problemas
Quem tem passado pelas ruas Major Costa, General Vieira da Rosa (Monte Serrat) ou Nestor Passos já deve ter notado que na esquina que fica antes do Hospital da Polícia Militar tem um rio se formando em plena via. Pois é, trata-se de esgoto correndo a céu aberto desde semana passada, quando a chuva fez entupir as saídas. De tão saturadas que estão as galerias, o esgoto escorre aos montes. Sem contar que quando os carros passam em alta velocidade, acabam molhando os pedestres. Ontem dei uma parada ali para fazer os registros que estão ilustrando a Coluna e duas coisas me chamaram a atenção. A primeira foi o cheiro horrível que toma conta de toda a rua. Segunda que um carro da Casan passou por cima de toda a nojeira e nem sequer parou para saber do que se trata. Vai vendo!
Outros problemas
Na Rua Treze de Maio, na Prainha, a situação também está vergonhosa. Por lá, a Casan esteve consertando alguns canos e deixou a buraqueira aberta. Buracos tão imensos que se alguém cair, pode ter sérias complicações. O mais curioso é que os moradores têm feito contato com a empresa, que diz ser da prefeitura a responsabilidade pelo conserto. Já na prefeitura, receberam a resposta de que a Casan deveria ter fechado as crateras. Nessa de ficar jogando pra lá e pra cá, adivinhem quem fica esperando?
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Sabem o que me ocorreu? Nas notas acima estou falando de regiões que ficam próximas ou em guetos do Centro de Floripa. Problemas e localidades que não estiveram sendo televisionados nos últimos dias de chuva. Será mesmo que a invisibilidade histórica vivida por nossas comunidades está voltando em pleno Século XXI? Espero que não.
Atenção para os guetos