Florianópolis é a capital com o maior Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do país e desponta nacionalmente como um importante pólo tecnológico. No entanto, as desigualdades sociais ainda são profundas. A diferença salarial entre a população negra e a branca na cidade, por exemplo, chega a R$ 1,4 mil. É o que revelam dados levantados pelo Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICOM) na elaboração do novo Sinais Vitais, um diagnóstico social que vai tratar da situação de adolescentes e jovens no mundo do trabalho.
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Uma das fontes que embasa o estudo é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que mostra que, em 2018, enquanto pessoas que se autodeclaravam pretas e pardas trabalhavam 34,6 horas/semana e 37,8 horas/semana, respectivamente, pessoas declaradas brancas trabalhavam em média 33,2 horas/semana.
Em relação ao salário, a pirâmide muda. O rendimento mensal dos brancos na cidade era de R$ 3.594 em 2018, enquanto pessoas declaradas pardas recebiam R$ 2.559 (R$ 1.035 a menos) e pretas R$ 2.158 (R$ 1.436 a menos que os brancos).
Os dados completos da pesquisa serão divulgados em março de 2020. Até lá, nós seguimos refletindo sobre como agregar e, jamais subtrair.
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