Desenrolei uns papos com o Marcelo Roberto da Silva, que está secretário de Mobilidade Urbana de Florianópolis, sobre alguns números que se referem ao Carnaval. Ele me contou que, em 2017, foram quebrados um total de 32 ônibus que fazem parte da frota do transporte coletivo. Os estragos se deram por conta de atos de vandalismo, quebra-quebra e brigas nos interiores dos veículos. Mas graças a um esquema que envolveu a pasta de mobilidade, Polícia Militar e Guarda Municipal, desta vez foram quebrados somente quatro veículos. Não chega a ser um motivo para se comemorar, afinal de contas, ainda tivemos prejuízos. Mas significa crer que nossos foliões estão mais educados e contidos. Na moral? Fico feliz porque sei que a maioria das linhas que tiveram ônibus quebrados no Carnaval do ano passado estava fazendo itinerários de comunidades, o que servia de prato cheio para os preconceituosos criticarem. Meus queridos, em 2019 vamos fazer ainda mais bonito. Combinado?
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Lamentável
Nesta quinta-feira fui gravar uma matéria para o Jornal do Almoço, cuja locação foi a Passarela Nego Quirido. Chegando lá, me deparei com as equipes responsáveis pela desmontagem dos camarotes, grades de proteção e recolhimento dos banheiros químicos. Me causou espanto ver que dois dos banheiros estavam totalmente destruídos, restando somente um amontoado de plástico derretido. Quando fui saber o que tinha acontecido, um dos funcionários mencionou que alguns moradores de rua haviam ateado fogo no equipamento. Ou seja, se a empresa que ligou os banheiros teve prejuízo, alguém vai ter que pagar por isso. Se foi locado pela prefeitura, será custeado pelo dinheiro público. Quem paga os impostos? Nós! Lamentável.
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