Enfim, conseguiremos trazer a público a saga da escrava que viveu em terras catarinenses e que conseguiu o direito à liberdade muito antes de a lei áurea ser assinada no País. O projeto multimídia, capitaneado pela repórter especial Ângela Bastos e por este colunista que vos escreve, é algo que vai além das produções jornalísticas que estamos acostumados a acompanhar nos veículos.
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A partir da próxima segunda-feira, iniciaremos os episódios que irão remeter o público a época em que com apenas 10 anos de idade, Liberata foi vendida como uma mercadoria qualquer para seu senhor, no porto de Paranaguá, no Paraná. A Enseada das Garoupas, hoje Porto Belo, foi palco dos maus-tratos, abusos constantes e também, o lugar onde ela despertou para a busca incansável pelo fim do cativeiro.
É certo que a dramaturgia se tornou o grande diferencial deste trabalho. Pois, além de aproximarmos ainda mais o público da trama distribuída em seis capítulos, faz com que a cultura das artes cênicas seja uma aliada nas contações de história.
Onde ver, ler e ouvir
O mais bacana é ver as extensões do projeto, que estarão presentes nas rádios CBN e Itapema FM além, é claro, de ter uma animação criada exclusivamente para a ocasião, que será exibida no nosso portal NSC Total. No próximo final de semana, finalizaremos o trabalho em grande estilo, através de um caderno especial Nós jornais Diário Catarinense, Jornal de Santa Catarina e A Notícia, do grupo NSC Comunicação.
Amados, assistam, leiam, se conectem e ouçam Liberata. Não se trata somente de uma história que envolve a história de uma pessoa que foi escravizada, mas sim, de alguém que não desistiu de algo. Teve foco, determinação e sagacidade para alcançar a tão sonhada liberdade. Descubram que, em cada um de nós, há um pouco de Liberata.
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